A definição de sustentabilidade mais difundida é a da Comissão Brundtland – Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada em 1983 pelas Nações Unidas como decorrência da Conferência de Estocolmo, a qual considera que o desenvolvimento sustentável deve satisfazer às necessidades da geração presente sem comprometer as necessidades das gerações futuras.
Este conceito apresenta como um dos princípios básicos de sustentabilidade a visão a longo prazo, tendo em vista os cenários projetados para as gerações futuras.
Dentro deste contexto, apresenta-se o Triple Bottom Line, o chamado tripé da sustentabilidade, formado pela interseção das perspectivas sociais, ambientais e econômicas.
Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, em 2017, o setor de mineração teve 4,69% de participação em todas as riquezas geradas no país.
No mais recente Anuário Mineral Brasileiro, do ano base de 2018, o valor de produção das 11 principais substâncias metálicas totalizou cerca de 103 bilhões de reais, correspondendo a 80% do valor da produção total.
Atualmente, a participação do setor mineral no PIB nacional gira em torno de 4%. Durante o ano de 2020, acometido pelo início da pandemia da Covid-19, a mineração foi, e está sendo, essencial para a economia brasileira atravessar as dificuldades impostas pela pandemia.
De acordo com presidente do COMIN (Comitê Temático de Mineração) da CNI e da FIEG (Federação das Indústrias do Estado de Goiás), Sandro Mabel, o setor será fundamental para que o País retome a rota do crescimento.
Os números da indústria e a avaliação estatística das autoridades competentes não deixam dúvidas em relação à importância econômica do setor mineral para o desenvolvimento socioeconômico do país.
Entretanto, a preocupação em relação aos impactos negativos do uso de recursos naturais é crescente. A atividade de extração, beneficiamento e descarte de rejeitos, interfere e altera diretamente o meio ambiente.
Responsabilidades
Tendo em vista isto, há uma grande exigência aos mineradores em relação à formas sustentáveis de realizar estes processos, fazendo uso mais consciente e responsável dos elementos, de modo a causar menos impactos danosos ao meio ambiente, ao tempo que o mercado requer mais produtividade.
Um grande aliado neste desafio é a evolução tecnológica, a chamada indústria de mineração 4.0, que engloba automação, análise de dados, redução de custos, controle e customização operacional, dentre outras atividades.
Estas transformações prometem a redução de consumo de combustíveis, manutenção de equipamentos, redução de riscos de acidentes, melhoria nas condições de trabalho, etc.
Além disso, o avanço tecnológico permite também o máximo aproveitamento de material durante todas as etapas, com novos métodos de utilização dos recursos, redução e reutilização de rejeitos.
Descomissionamento de Barragens
Uma das grandes mudanças, e mais urgentes, visam o descomissionamento de barragens, e até mesmo, que em determinado momento, o setor não dependa mais deste tipo de estrutura.
Em relação à área técnica ambiental, os estudos são fundamentais para entender o funcionamento dos ecossistemas, e a partir disso, tornar possível mensurar os impactos gerados pela ação humana.
Todo empreendimento que tenha potencial ou que cause impacto ambiental, deve ter, obrigatoriamente, licença ambiental, sendo esta liberada mediante a apresentação de estudos.
Um destes estudos é o levantamento de fauna, que apresenta a análise populacional das espécies de animais presentes numa determinada área, tanto de forma quantitativa (número de indivíduos), quanto qualitativa (identificação de espécies endêmicas e/ou ameaçadas de extinção e classificação trófica).
Esses dados fornecem informações importantes no que diz respeito a medidas de conservação de espécies e/ou mitigação de impactos ambientais.
Para este levantamento, a IGNEA conta com os estudos e a consultoria de manejo de fauna realizados pela Kagohara Serviços Veterinários. Clique aqui e saiba mais sobre os serviços prestados pela nossa parceira.
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