Em outubro, a Agência Nacional de Mineração (ANM) esteve presente na II Conferência Internacional de Diamantes de Angola (AIDC). O evento aconteceu nos dias 23 e 24 de outubro, na cidade Saurimo, na província da Lunda-Sul.
A conferência reuniu cerca de 300 participantes, incluindo líderes do setor, especialistas e profissionais, com o objetivo de discutir o futuro sustentável da indústria diamantífera angolana e o papel da mineração 4.0 no contexto global.
Com o lema “Investir juntos para fazer a diferença nas comunidades”, a conferência foi organizada pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola em parceria com a Endiama. Representando o Brasil, o diretor da ANM, Tasso Mendonça, participou com a palestra “Inovação, Tecnologia e Mineração 4.0”, destacando a transformação digital no setor.
Como a ANM marcou presença
Tasso Mendonça explicou que o modelo de mineração 4.0 busca criar operações mais sustentáveis, seguras e produtivas, integrando tecnologias inovadoras, como inteligência artificial e automação.
Nosso objetivo é transformar os processos de mineração em sistemas que minimizem o impacto ambiental, promovam a recuperação de áreas degradadas, utilizem adequadamente os recursos e dialoguem com as comunidades locais e stakeholders.
Ele também destacou que a digitalização dos processos facilita levantamentos geológicos mais precisos, otimiza o uso de recursos e melhora a conectividade entre as operações.
Além disso, o uso da tecnologia eleva os níveis de segurança, reduzindo a exposição dos trabalhadores a atividades de risco, e contribui para decisões baseadas em dados e evidências.
Painéis temático, discussões globais, workshop preparatório
A conferência contou com 12 painéis temáticos distribuídos ao longo dos dois dias. No primeiro dia, os participantes debateram o papel dos diamantes no mercado global, as diferenças entre pedras naturais e sintéticas, além de infraestrutura, inovação tecnológica e certificações internacionais, como o G7.
O segundo dia abordou questões como responsabilidade social na mineração, o Processo Kimberley (mecanismo internacional de combate ao comércio de diamantes de conflito) e financiamento de projetos diamantíferos.
Antes da conferência, no dia 21 de outubro, foi realizado um workshop focado na avaliação e classificação de recursos minerais e reservas, reunindo especialistas do setor para promover a troca de ideias e experiências técnicas.
Saiba mais no site da ANM