BNDES faz investimento na Sigma Lithium para implantar uma nova unidade sustentável de lítio
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um novo financiamento de R$486,7 milhões para a Sigma Lithium. O valor faz parte do Novo Fundo Clima e tem o objetivo de implantar uma unidade de beneficiamento de lítio sustentavelmente.
Com o novo investimento, a empresa deve ampliar para 250 mil toneladas a produção concentrada de lítio por ano, mineral fundamental para as baterias dos veículos.
Empresa Focada em Sustentabilidade
A Sigma Lithium está focada em sustentabilidade socioambiental. Com isso, os objetivos sustentáveis são:
- Produção 0 de carbono;
- Não utiliza químicos nocivos;
- Não há formação de barragem;
- Não faz uso de água potável;
- Utiliza energia limpa.
Este projeto aprovado pelo BNDES sintetiza o objetivo do Novo Fundo Clima, que é o apoio à indústria verde no desenvolvimento tecnológico, na capacidade produtiva e de comercialização de bens e serviços voltados à descarbonização”, afirmou, por meio de nota, o presidente do Banco, Aloizio Mercadante.
BNDES faz Contrato de 5 anos
Este financiamento coloca o BNDES no grupo das principais entidades mundiais que buscam trazer seus países para a indústria de base que agrega valor aos insumos de baterias de carros elétricos.
A produção da primeira etapa do projeto, calculada em 220 mil toneladas de concentrado, está contratada com o parceiro comercial Mitsui por um período de 5 anos. Em setembro, a companhia conseguiu concluir o 11° carregamento de 22 mil toneladas de concentrado de lítio, ou Lítio Verde Quíntuplo Zero.
Vale lembrar que o Novo Fundo Clima é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima (MMA), mas é gerido pelo BNDES. O fundo conta com um orçamento de R$10,4 bilhões que deve ser investido da seguinte forma:
- Implantação de empreendimentos;
- Aquisição de máquinas e equipamentos;
- Desenvolvimento tecnológico relacionado à redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e à adaptação às mudanças climáticas e seus efeitos.
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Fonte: Agência BNDES de Notícias