Em meio aos desafios trazidos pelas recentes catástrofes ambientais, o setor mineral brasileiro recebeu uma proposta de ação coordenada para auxiliar as comunidades afetadas.
Paulo Serpa, Country Manager da Lavras Gold, destacou a importância de uma resposta conjunta por parte das entidades que compõem a cadeia produtiva da mineração.
A sugestão é que o apoio seja centralizado através de entidades como o IBRAM, COMIN da CNI, Anepac, Instituto Aço Brasil, Abal, Abimaq, entre outras, as quais poderiam mobilizar seus associados para contribuir com recursos financeiros e materiais.
Serpa enfatizou a necessidade de transparência nesse processo, sugerindo que a Fiergs seja responsável por coordenar e prestar contas sobre a participação de cada setor.
Embora Lavras do Sul, onde a Lavras Gold está situada, não seja diretamente afetada pelas recentes inundações, a região enfrenta desafios decorrentes da interrupção de serviços básicos devido às condições climáticas extremas.
O dirigente ressalta que o apelo pela solidariedade se estende principalmente às áreas mais atingidas, como Porto Alegre e outras cidades ribeirinhas.
Além disso, Serpa reconhece os obstáculos enfrentados pelo setor mineral no Rio Grande do Sul, especialmente no que diz respeito ao licenciamento de projetos.
Empresas como a Nexa Resources, a Mineração Rio Grande e a Águia Fertilizantes têm enfrentado dificuldades significativas para avançar com seus empreendimentos na região, devido a uma série de questões regulatórias e ambientais.
Nesse contexto, é notório que a proposta de uma ação coordenada não apenas demonstra solidariedade às comunidades afetadas, mas também busca fortalecer o compromisso do setor mineral com o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade social.